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"SUA PRESENÇA É O MOTIVO DO NOSSO GRUPO, COMPAREÇA"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

AVISOS IMPORTANTES

Em janeiro NÃO haverá reunião com toda a equipe multidisciplinar. As reuniões do grupo de apoio psicológico vão até 16/12/2010 e retornam em 03/02/2011.

domingo, 3 de outubro de 2010

Reunião 30/09/2010

Filme: INVICTUS

Assistimos o filme INVICTUS que conta como a África do Sul foi campeã do campeonato mundial de ruggy de 1995 mesmo sendo uma equipe desacreditada, no governo de Nelson Mandela.
Na próxima reunião discutiremos o conteudo do filme. Para quem não pode vir à reunião sugerimos que assita o filme e venha participar da próxima! Aguardamos vocês!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Reunião 23/09/2010

FALE DE SEUS SENTIMENTOS, TOME DECISÃO, SE ALIMENTE CORRETAMENTE...
Se não quiser adoecer - "Tome decisão".
A pesooa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções".
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências".
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho e etc. está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seudestino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se".
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadoes, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie".
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste".
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O BOM HUMOR NOS SALVA DAS MÃOS DO DOUTOR". Alegria é saúde e terapia.
Fonte: Dr. Drauzio Varela

domingo, 5 de setembro de 2010

Reunião 02/09/2010

Relacionamentos Difíceis

Era uma vez um jovem casal que devido às tradições casaram-se e foram morar com a sogra (mãe do noivo), a jovem esposa inconformada com a convivência e as reclamações da sogra decidiu que colocaria um ponto final no desgastante relacionamento, mas sabia que o único jeito de se livrar era com a morte da sogra.
Procurou então um homem que fazia preparados a base de ervas e solicitou que ele arrumasse algo para ela pudesse dar à sogra e fizesse parecer uma morte natural, para não levantar suspeitas. Dias depois o preparado estava pronto, foi então orientada a misturar algumas gotas diariamente em alguma bebida da sogra, até o dia que a velha morresse.
A partir de então a jovem diariamente sentava-se com a sogra para tomar chá, pois com a proximadade era mais fácil ministrar a poção, porém com o passar do tempo a jovem notou que sua sogra não era aquela pessoa tão ruim que ela imaginava e aos poucos foi compreendendo que atrás de todas aquelas reclamações e críticas havia um medo enorme da solidão e do abandono e que essa era a forma que a sogra conseguia expressar seus sentimentos.
Arrependida então, voltou ao homem das poções e pediu desesperadamente que arrumasse algo que revertesse os danos e não provocasse a morte da sogra, o homem porém, disse que era irreversível, que o que estava feito, estava, e não poderia evitar o fatídico fim. A moça então aos prantos suplicou, foi então que o sábio homem lhe disse que o preparado que ele havia feito eram apenas vitaminas, e que a intenção nunca tinha sido matar a sogra e sim propiciar a aproximação das duas para que tivessem a chance de se conhecerem melhor.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Reunião 19/08/2010

Sugestão de filme "Um Sonho de Liberdade" ilustra o tema discutido na reunião.

Sequestro, Roubo e Resgate.

Há vários tipos de seqüestro, porém, um dos piores tipos é quando somos seqüestrados de nós mesmos... Quando somos separados de nosso “Eu”, e isso pode ocorrer de várias formas. Uma delas é quando nos deixamos de lado por uma exigência de quem convive conosco, pois de um modo não está bom, do outro não agrada e assim permitimos que o outro determine como serão nossas ações, nossos gestos e até mesmo o nosso modo de nos vestirmos, de falarmos etc.
Quando isso ocorre sofremos também um roubo. O roubo de nossos sonhos, de nossos encantos, de nossa própria vida, e passamos simplesmente a existir e, por vezes, ainda nos admiramos que haja alguém do nosso lado, ficando agradecidos por sermos aceitos “apesar de tudo”. Mas foi justamente esse “outro” com quem convivemos, que nos roubou tudo isso. É claro que nós permitimos que tal fato ocorresse.
Diante dessa situação, devemos lutar para (re)assumir o controle de nossa vida... Esse é o preço do resgate a ser pago. Devemos enfrentar nossas fraquezas, quebrando as correntes de comodismo, de insegurança, de conformismo que nos mantém atrelados e presos nesse cativeiro que foi criado dentro de nós mesmos.
Somente dessa maneira poderemos sentir real e definitivamente o sabor da liberdade que tanto ansiamos em nossas vidas.

domingo, 15 de agosto de 2010

Reunião 12/08/2010

Pipocas e Piruás

Milho de pipoca que não passa pelo fogo, continua a ser milho de pipoca para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos.
Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego e ficar pobre.
Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade de transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro da sua casca dura, fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas, que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito de serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.
(Rubem Alves)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Reunião 29/07/2010

Uma estória de sapo

Um dia, nasceu um sapinho e, quase que no momento do seu nascimento, ingênua e inadvertidamente, caiu num buraco: ploft! Ali ficou. Era razoavelmente amplo, tinha água, era escurinho, aquecido, livre de perigos, havia o necessário para a sua sobrevivência, enfim, era um mundo maravilhoso.

O tempo foi passando, o sapinho transformou-se em sapo, sapão... e um sapão gordo, inchado e numa zona de conforto, daquela que ele pediu a Deus.
Num certo dia, ele acorda em meio a um barulho estranho e novo, para o mundo em que vivia: caiu bem perto dele, um bicho estranho e meio peçonhento.
"-Ué! Quem é você?!"- pergunta ele, assustado.
"-Sou um sapo, ora!" -respondeu o estranho visitante. "-Mas, sapo sou eu!" -questionou o habitante do buraco.
"-Meu amigo, existem milhares de sapos no mundo lá fora." -retrucou o outro.
"-Mundo lá fora?! Como assim?" -indagou o dono do buraco.
"-É, meu amigo... o mundo lá fora é maravilhoso. E uma das coisas que faz com que ele seja mais maravilhoso ainda, são umas criaturinhas especiais, razão maior da nossa vida de sapo: as sapinhas. Além disso -continuou ele- é magnífico o entardecer, quando ficamos todos juntos, cantando nas lagoas e nos alimentando dos mosquitos que voam desgovernados."
"-Lagoas?! Mosquitos?!" -mais surpresas para o velho e acomodado sapo.
"-E tem mais: quando anoitece, é lindo o céu cheio de estrelas!" -ressaltou romanticamente, o sapinho sapeca.
"-Epa! Aí você não me pega. Eu, também, todas as noites, consigo contar quatro a cinco estrelas, vistas daqui de casa." -gabou-se o acomodado.
" -Não, meu amigo. Vemos milhões e milhões de estrelas..."
E, assim o sapinho foi dissertando sobre as belezas e vantagens do mundo lá fora. Mas, parou um pouco e, reflexivamente, prosseguiu: "Por outro lado, tem um bicho terrível, do qual precisamos ter muito cuidado e que não tem reconhecido como somos úteis no processo de equilíbrio do meio ambiente... quando a gente menos espera, ele chega, de repente e chuta a gente e a gente rola, rola, que parece uma bola murcha... joga sal em nosso dorso... coloca álcool em nossas costas e depois (ai!) ateia fogo e a gente sai pulando, pulando, no desespero das labaredas queimando em nosso corpo: é o bicho-homem. Além do homem, tem outro bicho traiçoeiro, peçonhento, e que precisamos estar sempre em alerta: as cobras. Mas, é bom. Bom não... é maravilhoso viver e amar nesse mundão todo lá fora!... Bem, tá ficando tarde. Eu vou dar um pulinho e continuar meu passeio."
"-Pulinho?!" -surpreendeu-se, mais uma vez, o sapo do buraco.
"-Sim, meu amigo. Sapo pula. E, a propósito, você não gostaria de vir comigo?"
"-Pensando bem, com esse negócio de 'homem'... de 'cobra'... desses perigos todos que você falou, acho melhor não. Prefiro ficar por aqui. Pelo menos, aqui eu já sei que tá bom. Pode ir... eu tô muito bem aqui."
E ali ficou o sapão: gordo, feliz, inchado e acomodado.
Fonte: Histórias e Fábulas Aplicadas a Treinamento - Albigenor e Rose Militão

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Reunião 22/07/2010

A estória que James Aggrey, político e educador, contou ao seu povo numa reunião de lideranças populares em 1925 é a seguinte:

"A águia que (quase) virou galinha"
Sobre uma águia que foi criada num galinheiro. E foi aprendendo sobre o jeito galináceo de ser, de pensar, de ciscar a terra, de comer milho, de dormir em poleiros...
E na medida em que aprendia, ia esquecendo as poucas lembranças que lhe restavam do passado. É sempre assim: todo aprendizado exige um esquecimento... E ela desaprendeu o cume das montanhas, os voos nas nuvens, o frio das alturas, a vista se perdendo no horizonte, o delicioso sentimento de dignidade e liberdade...
Como não havia ninguém que lhe falasse destas coisas e todas as galinhas cacarejassem os mesmos catecismos, ela acabou por acreditar que ela não passava de uma galinha com perturbação hormonal, tudo grande demais, aquele bico curvo, sinal certo de acromegalia e desejava muito que seu coco tivesse o mesmo cheiro certo de coco das galinhas...
Um dia apareceu por lá um homem que vivera nas montanhas e vira o voo orgulhoso das águias.
"Que é que você faz aqui?", ele perguntou.
"Este é o meu lugar", ela respondeu. "Todo mundo sabe que as galinhas vivem em galinheiros, comem milho, ciscam o chão, botam ovos e finalmente viram canja: nada se perde, utilidade total..."
"Mas você não é galinha", ele disse. "É uma águia." "De jeito nenhum. Águia voa alto. Eu nem sequer voar sei. Pra dizer a verdade, nem quero. A altura me dá vertigens. É mais seguro ir andando, passo a passo..."
E não houve argumento que mudasse a cabeça da águia esquecida. Até que o homem, não aguentando mais ver aquela coisa triste, uma águia transformada em galinha, agarrou a águia à força e a levou até o alto de uma montanha.
A pobre águia começou a cacarejar de terror, mas o homem não teve compaixão; jogou-a no vazio do abismo. Foi então que o pavor, misturado a memórias que ainda moravam em seu corpo, fez as asas baterem, a princípio em pânico, mas pouco a pouco com tranquila dignidade, até se abrirem confiantes, reconhecendo aquele espaço imenso que lhe fora roubado. E ela finalmente compreendeu que o seu nome não era galinha, mas águia...
Fonte: 100 Jogos Para Grupos - Ronaldo Yudi K. Yozo